segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

24 DE FEVEREIRO - INÍCIO DO ANO LETIVO


QUERIDOS ESTUDANTES DAS TURMAS 81, 82, 83, 1A, 1B, 2A, 2B e 3A DA ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA SEPÉ TIARAJU, ESTOU ANSIOSA PARA NOS ENCONTRARMOS E INICIARMOS AS ATIVIDADES.
UM ÓTIMO RETORNO PARA TODOS NÓS!




Aprendendo equações do 1º grau

http://rachacuca.com.br/quiz/2717/equacao-de-1-grau/

Conteúdos digitais para o Ensino Médio

http://www.uff.br/cdme/

Neste site encontramos:

UFSM-RS

http://www.coperves.ufsm.br/provas/

Jornada Nacional de Matemática


Apresentação, submissão de trabalhos, inscrição, programação no endereço:
http://www.upf.br/jem/

Revista Educação & Realidade

Educação & Realidade tem como missão a divulgação da produção científica na área da educação e o incentivo ao debate acadêmico para a produção de novos conhecimentos.

 A revista tem como objetivo servir de veículo não apenas para o conhecimento e as pesquisas já consolidadas, mas também para perspectivas inovadoras, tanto no que se refere à argumentação quanto à metodologia, e que se apresentam como alternativas aos modelos estabelecidos.


O primeiro número de 2014 traz  uma seção temática sobre o Ensino de Sociologia.

Educação & Realidade publica quatro números por ano, desde 2013.

Para acessar  http://educreal.ufrgs.br 

ótimas leituras!!!

PRÁTICA DE AVALIAÇÃO: O USO DO PORTFÓLIO NO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO


Texto publicado na V Jornada Nacional de Educação Matemática e a XVIII Jornada Regional de Educação Matemática, de 05 a 07 de maio, nem Passo Fundo, RS. 
O tema do evento foi: "Educação Matemática: O que ensinar? Por que aprender?".

http://www.upf.br/jem/images/trabalhos-2014/relato-experiencia/avaliacaoportfolioensinomediopolitecnico.pdf

ENEM

http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/enem.asp

VÁRIOS JOGOS


http://www.warlisson.com.br/categoria/interatividades/jogos

relação de jogos:
tabuada total
critérios de divisibilidade
coeficientes da equação do 2º grau
jogo das três portas
potenciação
estoura balão
tabuada divertida com ranking
produtos notáveis
tabuada divertida
soma e produto
fazendo igualdade
tirando o lixo
vamos bater?
tangram
tabuada feliz
sinais divertidos
cálculo divertido

Atividades

teste

Queridos alunos...


sábado, 11 de janeiro de 2014

Leitura sobre planejamento educacional


E dando continuidade as leituras, no dia 30 de dezembro de 2013, segunda-feira,  continuei minhas leituras sobre a gestão escolar para  encontrar mais base teórica e argumentos nas minhas escritas.
Hoje, trago, algumas citações que considerei importantes ao ler texto de josé Querino Ribeiro: Planificação educacional (planejamento escolar)


II - Teoria do Planejamento
“o planejamento é, pois, uma das partes de um todo: o da Administração.” (p.87)

“O planejamento, no trato lógico do processo administrativo é, [...] a primeira das suas atividades específicas. Começa ele com a ideia , a proposição, a sugestão, a intenção inicial de realizar alguma coisa.” (p.87)

O autor considera que se ideia, pode estimular o interesse, a vontade e se ela não for inutilizada vai levar a novas considerações, análises  que darão origem a novas ideias “sistematizadas e articuladas até transformar-se num corpo amplo, coerente, completo, de conclusões suscetíveis de concretização prática.” (p.87) Ou seja num projeto.

“O projeto é a etapa final do planejamento. Consiste na definição clara e precisa dos objetivos e da consequente caracterização do empreendimento; na elaboração teórica das estruturas, das funções, das relações, das necessidades humanas, materiais e técnicas da realização que se tem em vista; permite a programação geral das providências para, digamos, a montagem efetiva do empreendimento.” (p.88)

A etapa final do planejamento é de “organização, isto é, a da tomada das providências concretas (convocação de pessoal, aquisição de equipamentos, distribuição espacial dos órgãos, etc.)” (p.88)

“as atividades de planejamento constituem uma constante, pois, à medida que um plano se vai executando, além das ocorrências naturais que o obrigam a reajustes, novas ideias surgem e são estudadas, para aperfeiçoar, ampliar ou multiplicar trabalhos novos ou já em desenvolvimento. Assim, o
planejamento é sempre vivo, não comporta decisões irrevogáveis.” (p.88)


III - Planejamento escolar
O autor afirma que será por meio do planejamento escolar “que se vão prevenir nessa estruturação de base todos os percalços previsíveis quanto       ao funcionamento e aos resultados de cada unidade ou sistema.” (p.90)

“o planejamento escolar se resolve através da teoria geral do planejamento, pela qual, depois de examinadas as diferentes e múltiplas facetas da empresa e suas relações entre si, chega-se à formulação de anteprojetos e à decisão de um projeto definitivo.” (p.90)

“o planejamento escolar apresenta-se como uma das atividades específicas da Administração Escolar destinada a, partindo de uma idéia, examinar as condições de sua viabilidade e a determinação de preceitos que deverão servir de base e modelo para sua concretização.” (p.90)

“Uma descrição dos órgãos necessários, e de suas bases técnicas adequadas, com as qualificações, atribuições e responsabilidades do pessoal, uma previsão dos custos, prazos e programas de instalação e manutenção, tudo esclarecido e controlado, sempre que possível, através de números, organogramas e fluxogramas, fazem parte das etapas e operações do planejamento.” (p.90)

IV – Introdução ao planejamento escolar brasileiro
Um planejamento escolar nacional, em quaisquer circunstâncias, será obra de imensas dificuldades. Quando se tratar, então, de um país de grande extensão territorial, de população rarefeita, composta de grupos altamente diferenciados, desnivelados e de condições históricas e sociais como o Brasil, o empreendimento será necessariamente ciclópico.” (p.91)

A “falta de uma filosofia e de uma política de educação claramente definidas e expressas, não poderá haver nem base nem direção para qualquer planejamento escolar. Em conseqüência, somos forçados a admitir que, por mais anos ainda, continuaremos na linha da legislação vigente: tumultuada, instável, sem
organicidade.” (p.91)

“a luta principal que, no momento, se oferece aos líderes educacionais será a de atingir uma proposição que, pela sua simplicidade, possa polarizar um número suficiente de adesões entre aqueles que têm o poder de decisão e os meios de ação e com isso alcançar a formulação de uma proposta mínima, capaz de servir de ponto de partida.” (p.91-92)


RIBEIRO, J. Q.. Planificação educacional (planejamento escolar). R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 86, n. 212, p. 85-93, jan./abr. 2005.

José Querino (  27 de fevereiro de 1907 - São Paulo, 1º de fevereiro de 1990) foi diplomado professor normalista no ano de 1924 pela Escola Normal de Pirassununga, posteriormente matriculando-se no curso de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da USP, obtendo, em 1940, o bacharelado e a licenciatura. Após sedimentar-se na carreira, por solicitação do governo do Estado, criou a FFCL na cidade de Marília e no período 1957-58 foi diretor dessa faculdade. Entre os anos de 1967 e 1969 foi diretor do Centro Regional de Pesquisas Educacionais, do MEC/INEP e de 1970 à 1976 foi diretor da Faculdade de Educação, da USP.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

"A educação, a política e a administração: reflexões sobre a prática do diretor de escola."

No dia 29 de dezembro de 2013, domingo, resolvi continuar minhas leituras sobre a gestão escolar para escrita de um artigo e para que eu tivesse mais conhecimento sobre esse assunto depois que assumi a coordenação de uma escola durante o ano de 2013. Os estudos que estou realizando servirão de base, também, para um projeto de pesquisa onde irei estudar a evasão no ensino médio e o papel da gestão escolar.
Hoje, trago, algumas citações que considerei importantes ao ler texto de Vitor Henrique Paro: A educação, a política e a administração: reflexões sobre a prática do diretor de escola.  As discussões estarão em breve em meu texto que com certeza será publicado neste espaço.


A “administração é a utilização racional de recursos para a realização de fins determinados” (Paro, 2010a, p. 25). Assim, parece óbvio que, quanto maior a relevância dos objetivos, maior a importância das mediações para se conseguir realizá-los.” (p.765)

“a mediação a que se refere não se restringe às atividades-meio, porém perpassa todo o processo de busca de objetivos. Isso significa que não apenas direção, serviços de secretaria e demais atividades que dão subsídios e sustentação à atividade pedagógica da escola são de natureza administrativa, mas também a atividade pedagógica em si pois a busca de fins não se restringe às atividades-meio, mas continua, de forma ainda mais intensa, nas atividades-fim (aquelas que envolvem diretamente o processo ensino-aprendizado)." (p.765)

"diretor que, de acordo com a lei, responde, em última instância, pelo bom fun­cionamento da escola onde se deve produzir um dos direitos sociais mais importantes para a cidadania." (p.766)

Administração como mediação

"Os fins a que se propõe advêm de sua “valoração” da realidade em que se encontra, ou seja, derivam dos valores criados pelo homem em sua situação de não indiferença diante do mundo (Ortega; Gasset, 1963)." (p.766)

"Os recursos envolvidos na busca dos objetivos de uma empresa podem se apresentar sob as mais variadas formas. Numa tentativa de síntese, podemos considerá-los como parte de dois grupos interdependentes: os recursos objetivos e os recursos subjetivos." (p.767)
"Entre os primeiros incluem-se, por um lado, os objetos de trabalho e os instrumentos de trabalho, isto é, os elementos (materiais ou não) que são objeto de manipulação direta para a confecção do produto; por outro, os conhecimentos e técnicas que entram como mediação nessa produção, ou seja, os recursos conceptuais ou simbólicos de um modo geral." (p.767)
"Já os recursos subjetivos dizem respeito à subjetividade humana, ou seja, à capacidade de trabalho dos sujeitos que fazem uso dos recursos objetivos." (p.767)
"Dada sua força ou capacidade de trabalho, o recurso subjetivo de cada trabalhador consiste, assim, em seu esforço na realização de ações que concorram para a concretização do objetivo." (p.767)
"A racionalização do trabalho, por mais que se atenha à utilização dos recursos objetivos, não pode desconsiderar que tais recursos são manipulados por pessoas, e que só “funcionam” associados aos recursos subjetivos." (p.767)

Direção e diretor

"o diretor de escola tenha uma formação em administração escolar (ou gestão escolar). (p.768)
o diretor é aquele que ocupa a mais alta hierarquia de poder na instituição." (p.768)

"A direção é a administração revestida do poder necessário para se fazer a responsável última pela instituição, ou seja, para garantir seu funcionamento de acordo com “uma filosofia e uma política” de educação (Ribeiro, 1952)." (p.768)


Situação contraditória do diretor escolar

"O diretor não apenas o encarregado da administração escolar, ao zelar pela adequação de meios a fins – pela atenção ao trabalho e pela coordenação do esforço humano coletivo —, mas também aquele que ocupa o mais alto posto na hierarquia escolar, com a responsabilidade por seu bom funcionamento."(p.770)

"Educar não é apenas explicar a lição ou expor um conteúdo disciplinar, mas propiciar condições para que o educando se faça sujeito de seu aprendizado, levando em conta seu processo de desenvolvimento biopsíquico e social desde o momento em que nasce." (p.772).

Educação escolar: fins e meios

"educar envolve uma relação política entre sujeitos empenhados na construção de personalidades." (p.772)

Administração escolar e o caráter específico do trabalho pedagógico

"Todavia, a escola pública fundamental de hoje, que, por dever constitucional, precisa receber as crianças e jovens de todas as camadas sociais, não pode se esconder atrás do sucesso de poucos; por isso, o seu fracasso aparece."(p.773)

"mas o problema central é que a escola tem-se estruturado a partir de um equívoco em seu objetivo e na forma de buscá-lo porque adota uma visão estreita de educação."(p.774)

"Ao se ignorar a especificidade do trabalho pedagógico, toma-se o trabalho escolar como outro qualquer, adotando medidas análogas às que têm sido tomadas em outras unidades produtivas." (p.774)

"a escola básica, em sua estrutura global, continua organizada para formas ultrapassadas de ensino e procura se “modernizar” administrativamente pautando-se no mundo dos negócios" (p.774)

"a educação formadora de personalidades humano-históricas requer uma relação democrática, aquela em que tem vigência a autoridade democrática. Por isso é tão difícil educar em sociedades (como a capitalista) que não tenham como seu pressuposto básico a democracia em seu caráter radical. É que o método educativo por excelência é contraditório a essas sociedades. Se a educação se realiza de fato, realiza-se em alguma medida a democracia, ou seja, a constituição de sujeitos." (p.775)

Direção escolar democrática

"é por motivos políticos (convivência entre sujeitos com interesses diversos) que de­sejamos um diretor cuja ação esteja articulada ao bom desenvolvimento de um ensino fundamental comprometido com a construção de personalidades humano-históricas, e que seja a base da formação do cidadão; mas são as razões técnico-administrativas (adequação entre meios e fins) que nos convencem da necessidade do caráter dialógico-democrático (convivência entre sujeitos que se afirmam como tais) das relações que se dão no processo pedagógico, o qual determina e é determinado pela ação do diretor." (p.776)

"Finalmente, no que concerne a novas alternativas de direção, é preciso contemplar maneiras de conceber a direção escolar que transcendam a forma usual de concentrá-la nas mãos de apenas um indivíduo, que se constitui o chefe geral de todos." (p.776)

"Assim sendo, qualquer que seja o caminho que venham a tomar as políticas públicas dirigidas à superação da atual escola básica, há que se ter como horizonte uma administração e uma direção escolar que levem em conta a educação em sua radicalidade, contemplando sua especificidade como processo pedagógico e sua dimensão democrática como práxis social e política."(p.777)


PARO, V.H. A educação, a política e a administração: reflexões sobre a prática do diretor de escola. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.3, p. 763-778, set./dez. 2010.

Vitor Henrique Paro possui mestrado em Educação pela USP, doutorado em Educação pela PUC-SP e livre-docência em Educação pela USP. Foi pesquisador sênior na Fundação Carlos Chagas e professor titular na PUC-SP. Atualmente é professor titular (Colaborador Sênior) da Faculdade de Educação da USP, onde exerce a pesquisa, a docência e a orientação de discípulos em nível de pós-graduação. É coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração Escolar (Gepae). Atua na área de Educação, com ênfase em Políticas Educacionais e Administração de Unidades Educativas. É autor, entre outros, dos seguintes livros: Administração escolar: introdução crítica, Gestão democrática da escola pública, Por dentro da escola pública, Reprovação escolar: renúncia à educação, Educação como exercício do poder e Crítica da estrutura da escola.