domingo, 24 de fevereiro de 2013

PRESENTES QUE NÃO CUSTAM NADA

NESTE INICÍO DE ANO LETIVO QUERO COMPARTILHAR COM TODOS OS MEUS COLEGAS E ALUNOS ALGUNS PRESENTES QUE NÃO CUSTAM NADA, MAS QUE FAZEM A DIFERENÇA E SE TODOS PRESENTEAREM E FOREM PRESENTEADOS NOSSA VIDA, NOSSO TRABALHO, NOSSA FAMÍLIA, SERÁ BEM MELHOR.

OITO BONS PRESENTES QUE NÃO CUSTAM UM CENTAVO

 PRESENTE ESCUTAR... Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar.

O PRESENTE
AFEIÇÃO... Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem por família e amigos.

O PRESENTE
SORRISO... Junte alguns desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você."

O PRESENTE
BILHETINHO... Pode ser um simples bilhete de "Muito obrigado por sua ajuda" ou um soneto completo. Um breve bilhete escrito à mão pode ser lembrado pelo resto da vida, e pode mesmo mudar uma vida.

O PRESENTE
ELOGIO... Um simples e sincero,  "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa" faz o dia de alguém.

O PRESENTE
FAVOR... Todo dia, faça algo amável.

O PRESENTE
SOLIDÃO... Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível a esses momentos e dê o presente da solidão ao outro.

O PRESENTE
DISPOSIÇÃO... A maneira mais fácil de sentir-se bem é colocar-se à disposição de alguém, e isso não é difícil de ser feito.

RECEBA COM CARINHO ESSES PRESENTES E PROCURE PRATICÁ-LOS, ASSIM TEREMOS UM ÓTIMO ANO LETIVO.

COM CARINHO: PROF. ELIANE MARIA COCCO
ANO LETIVO 2013

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CONTINUANDO AS REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO ESCOLAR


VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: Práticas de Mudança – por uma práxis transformadora. V. 6. São Paulo: Libertad, 1998.

Neste livro o autor destaca que “Avaliar envolve julgamento, mas da produção objetiva do educando – em função dos critérios estabelecidos coletivamente – e não o julgamento da sua pessoa” (p. 20).
A avaliação não é um julgamento da pessoa do aluno, mas daquilo que ele é capaz de produzir, a partir de objetivos bem claros e bem definidos pelo educador.
Segundo Vasconcellos (p. 17) a “a avaliação para assumir o caráter transformador e não de mera constatação e classificação, antes de mais nada deve estar comprometida com a promoção da aprendizagem (e desenvolvimento) por parte de todos os alunos.”
Para que haja aprendizagem de todos é preciso dar mais atenção aos que têm mais dificuldade e para isso, o professor deve criar um clima de confiança, rever situações, fazer anotações, devolver trabalhos corrigindo-os e mandando o aluno refazer. E afirma: “Se não podemos mudar a condição de vida do aluno, podemos mudar a forma de nos relacionarmos com ele” (p. 33).

O autor nos traz algumas reflexões que são importantes dentro do processo avaliativo:
1)O que é ser professor?
2)Qual o seu papel: fiscalizador ou promotor da aprendizagem? Dar aula e “medir” o que ficou, ou dar aula e procurar garantir a aprendizagem?
3)Qual o seu papel na avaliação: juiz (dar prêmio ou castigo) ou de pedagogo (ajudar a aprender)?
4)Sua função é ser espectador/reprodutor ou agente de transformação?

Para que a aprendizagem seja favorecida, podemos criar algumas alternativas:
v     esgotar as possibilidades de ações antes de solicitar ajuda de outros segmentos;
v     aproveitar as diferenças para estimular a interação;
v     trabalhar em grupo;
v     elaborar atividades diversificadas;
v     estudos orientados pelo professor;
v     atendimento individualizado fora da sala;
v     o professor deve estar sempre revisando sua proposta de trabalho;
v     dar novas oportunidades  (recuperação)
“Recuperar aprendizagem não é “repetir a explicação”; trata-se de conceber e organizar situações que possam favorecer a efetiva construção do conhecimento; é procurar outras formas de abordagem do mesmo assunto/conceito junto ao aluno (e não a mera reiteração do discurso e das estratégias)” (p. 37)
O mais importante não é ficar pensando na recuperação, mas em alterar as maneiras de dar aula atendendo os alunos em suas necessidades sem precisar encaminhá-los para outros momentos.

O autor considera que para haver uma mudança na avaliação, o professor tem duas grandes tarefas:
“1) comprometer-se efetivamente com a aprendizagem de todos os alunos, com a efetiva democratização do ensino.” Romper com a ideologia e práticas de exclusão.
2)Abrir mão da avaliação classificatória como alternativa pedagógica”. P. 38

Celso traz alguns conteúdos e formas de avaliação que nos ajudarão a melhorar nossa prática:
v     A avaliação deve ser contínua e não em momentos especiais;
v     Questões avaliativas mais seguidas e em menor quantidade;
v     Nada de provas surpresas;
v     Deixar claro para o aluno, no início do ano, quais os critérios de avaliação;
v     As notas não devem ser surpresas;
v     Registrar todas as ações significativas dos alunos;
v     Assinatura de provas é uma prática negativa;
v     Situação absurda – o aluno ter que apresentar atestado médico para fazer uma prova;
v     A coordenação deve acompanhar a avaliação, mas não exigir anterioridade a sua realização;
v     Evitar conceitos  que estejam associados a notas.

E também destaca algumas práticas de avaliação processual:
            a)Não existência de semana de provas;
            b)Avaliação deve ser elaborada pelo próprio professor;
            c)questões a mais para a escolha;
            d)Diagnóstico rápido; (atividades sem valer nota);
            e)Análise por amostragem (prof analisa as atividades de alguns alunos para não se sobrecarregar);
            f)Elaboração de questões pelos alunos;
            g)Cochicho inicial (depois parte-se para a resolução individual);
            h)Eliminação de uma das notas do conjunto;
            i)Avaliação em grupo;
            j)Co-avaliação (dar perguntas e um aluno analisa as respostas do outro);
            k)Não mudança do ritual (não mudar o comportamento durante as avaliações);
            l)Diversificar os tipos de questões ;
            m)Combate à competição;
            n)Avaliação com fórmula;
            o)Não vinculação da reunião de pais à entrega de notas (reuniões devem ter caráter formativo);
            p)Leitura de livros sem valer nota;
            q)Avaliação com consulta.

Para o autor a mudança também deve acontecer na escola:
v     manter o mesmo coletivo de alunos de uma série para outra;
v     tentar ficar com o professor somente numa escola;
v     valorização dos professores;
v     mobiliário adequado;
v     aumento do tempo do recreio;
v     salas ambiente;
v     valorização do aluno na vida da escola (organizações estudantis);
v     abertura da escola a comunidade.

Sobre a equipe diretiva, Vasconcellos afirma que “o papel da equipe é criar um clima de confiança, baseado numa ética e no autêntico diálogo” (p. 111). Destaca algumas práticas importantes para que toda a comunidade escolar esteja envolvida com o processo ensino aprendizagem:

v     estar junto, mas não fazer pelo outro;
v     a mudança do professor e da prática não se faz por determinações legais;
v     propor, provocar, mas não impor;
v     demonstrar confiança no grupo, superando controle, vigilância;
v     apoio as iniciativas de mudança;
v     pesquisa da própria prática;
v     oferecer suporte, orientação, superação de formalismos;
v     trabalhar com um coletivo menor que esteja mais aberto as mudanças para depois avançar no mais geral;
v     respaldar e divulgar o trabalho do professor a comunidade;
v     favorecer um clima ético.