terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

X ANPED SUL

A Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, através do Programa de Pós-Graduação em Educação, e o Fórum Sul de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação convidam para a X ANPED Sul – Reunião Científica da ANPED, que será realizada de 26 a 29 de outubro de 2014, no campus I da UDESC, em Florianópolis, Santa Catarina. Tendo por tema A pesquisa em educação na Região Sul: percursos e tendências o evento, organizado pelos Programas de Pós-Graduação em Educação na região sul, marca sua décima edição.

site do evento: http://xanpedsul.faed.udesc.br/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"A gestão participativa na escola"

Essa leitura eu indico a todos os professores e gestores. 
Precisamos conhecer mais para atuarmos de forma mais participativa e democrática. Precisamos nos fartar de saberes para que consigamos melhorar a realidade em que estamos inseridos. 
Uma educação melhor é possível. É preciso determinação, participação, conhecimento, ética, solidariedade, equidade, compromisso. Dá trabalho? com certeza, pois é preciso desacomodar, pois como diz a autora: "A participação é condição para a construção de instituições, ambientes e práticas educacionais autônomas, cidadãs e responsáveis, uma condição fundamental para a formação humano-social a que a escola de propõe."


Introdução
“A gestão participativa se assenta, portanto, no entendimento de que o alcance dos objetivos educacionais, em seu sentido amplo, depende da canalização e do emprego adequado da energia dinâmica das relações interpessoais ocorrentes no contexto de sistemas de ensino e escolas, em torno de objetivos educacionais, concebidos e assumidos por seus membros, de modo a constituir um empenho coletivo em torno de sua realização”. (p. 22-23)

Lück (2008, p. 23) chama a atenção de que dar oportunidade às pessoas participarem e assumirem-se responsáveis pelos resultados é o que estará levando-as a construção e conquista da autonomia. Os sujeitos, dessa forma, “sentem-se parte orgânica de uma realidade e não apenas como um apêndice da mesma, ou simples instrumento para realizar objetivos institucionais determinados por outros.”

Luck destaca que há gestões que se dizem participativas por chamam para reuniões, debates, mas que são apresentam questões e decisões que já tenham uma ideia ou uma opinião preconcebida ou em outros casos, deixam falar a vontade, sem um esforço para uma compreensão mais profunda das questões tratadas e a importância do coletividade em torno delas. Há, também, reuniões em que gasta-se a maior parte do tempo em coisas fúteis, banais e secundárias e deixa-se de discutir e decidir por questões educacionais que realmente influenciarão mudanças educacionais.  Para a autora esses tipos de atitude é um faz-de-conta e pura manipulação, pura perda de tempo.

1-Sentido e formas de participação em processos de gestão

Luck evidencia que todas as pessoas tem um poder de influenciar, mas que faltas, omissões, descuidos e incompetência são aspectos que exercem  poder negativo, responsável por fracassos e involuções. P. 30
“a participação em sentido pleno é caracterizada pela mobilização efetiva dos esforços individuais para a superação de atitudes de acomodação, de alienação, de marginalidade, e reversão desses aspectos pela eliminação de comportamentos individualistas, pela construção de espírito de equipe, visando a efetivação de objetivos sociais e institucionais que são adequadamente entendidos e assumidos por todos.” P. 30-31

A autora destaca que a participação na escola acontece de diferentes formas e nuances:
a)a participação como presença: é quando alguém pertence a um grupo ou organização mas que não tem atuação ativa. Atuação passiva. “a simples presença de uma pessoa em um ambiente, com expressões não-verbais de apatia e indiferença com a dimensão sociocultural de sua realidade, exerce impacto negativo no mesmo.” (p. 37).

b)a participação com expressão verbal e discussão de ideias: há reuniões em que é dada a oportunidade para opiniões e discussões de ideias, mas na verdade é só verbalização pois a conclusão a que se chega já havia sido determinada.

c)participação como representação: é quando existe um grupo social muito grande e fica difícil reunir todos, então escolhe-se, mediante, voto, uma representação que vai representar as ideias, expectativas, direitos, valores do grupo. Nas escolas são os conselhos escolares, associações de pais e mestres, grêmio estudantil. “ Essa forma de participação é, portanto, tipicamente praticada nas sociedades e organizações democráticas. Ela pode , no entanto, ser expressa como um arremendo de participação e como falsa democracia.” (p. 42)

d)participação como tomada de decisão: são as reuniões que acontecem para tomar decisões sobre problemas definidos pelo dirigente da escola. Deixa-se de discutir, muitas vezes, “o papel de todos e de cada um na vida da escola, qual o significado pedagógico e social das soluções apontadas na decisão; que outros encaminhamentos poderiam ser adotados de modo a obter resultados mais significativos” (LÜCK, 2008, p. 45).

e)participação como engajamento: é o nível mais pleno de participação. “Implica envolver-se dinamicamente nos processos sociais e assumir responsabilidade por agir com empenho, competência e dedicação visando promover os resultados propostos e desejados. Portanto, é muito mais que adesão, é empreendedorismo comprometido.” p. 47
“participação, em seu sentido pleno, corresponde, portanto, a uma atuação conjunta superadora das expressões de alienação e passividade, de um lado, e autoritarismo e centralização, de outro, intermediados por cobrança e controle” (LÜCK, 2008, p.47)

2- Valores, objetivos, princípios e dimensões da participação
“A ação participativa, como prática social segundo o espírito de equipe, depende de que seja realizada mediante a orientação por certos valores substanciais, como ética, solidariedade, equidade e compromisso, dentre vários outros co-relacionados, sem os quais a participação no contexto da educação perde seu caráter social e pedagógico.” P.50

A participação de todos deve ter como objetivo a melhoria do processo de aprendizagem dos alunos e na sua formação.
Objetivos gerais na promoção da participação: “a)promover o desenvolvimento do ser humano como ser social (cidadão) e a transformação da escola como unidade social dinâmica e aberta à comunidade, de modo que a educação se transforme em um valor cultivado pela comunidade e não seja, como muitas vezes é hoje considerada, uma responsabilidade exclusiva de governo e da escola.” P. 52
“b) Desenvolver o comunitarismo e o espírito de coletividade na escola, caracterizados pela responsabilidade social conjunta, de modo que esta se torne ambiente de expressão de cidadania por parte de seus profissionais e de aprendizagem social efetiva e de cidadania, por seus alunos.” P.53

São objetivos específicos;
“a)Garantir significado social às ações e práticas pedagógicas, no contexto escolar.
b)Elevar os padrões de qualidade da organização escolar e dos resultados de seu trabalho educacional.
c)Envolver a família e a comunidade no processo político-pedagógico escolar.
d)Promover o sentido de co-responsabilidade e compromisso coletivo dos participantes da escola por suas ações.
e)Estabelecer maior integração entre currículo escolar/aprendizagem dos alunos e a realidade.
f)Criar ambiente formador de cidadania e aprendizagem de habilidades participativas.” P. 53

“Democracia e participação são dois termos inseparáveis, à medida que um conceito remete ao outro.” P. 54
A democracia é irrealizável sem a participação, mas em alguns casos o que acontece é participação sem democracia.
“democracia pressupõe muito mais que tomar decisões: envolve a consciência de construção do conjunto da unidade social e de seu processo de melhoria contínua como um todo.” P. 57
A democracia é condição primeira “para que a organização escolar se traduza em um coletivo atuante, cujos deveres emanam dele mesmo, a partir de sua maturidade social, e se configuram em expressão e identidade, que se renova e se supera continuamente.” P. 56

“Quanto mais nos dedicamos a atuar em nosso meio participativamente, mais nos conduzimos para nossa realização como seres humanos plenos.” P. 63

“A participação que se fecha em si mesma constitui ativismo. A participação que se espraia por todas as dimensões do processo social, na intenção de enriquecê-las, constitui-se em transformação.” P. 65

3- Promoção da gestão escolar participativa

“É muito comum se observar que os gestores que reclamam da incapacidade de professores em mudar sua percepção sobre o seu trabalho resistem às novas ideias; esses diretores o fazem, porém, expressando forte conotação reativa e de fixação em ideias preconcebidas a respeito dos professores. 

Essa, no entanto, é uma condição que pode ser superada a partir de ação perspicaz de gestores, de sua reflexão sobre seu próprio modo de pensar e de agir”. P. 77-78
“Aos responsáveis pela gestão escolar compete, portanto, promover a criação e a sustentação de um ambiente propício à participação plena no processo social escolar de seus profissionais, bem como de alunos e de seus pais, uma vez que se entende que é por essa participação que os mesmos desenvolvem consciência social crítica e sentido de cidadania, condições necessárias para que a gestão escolar democrática e práticas escolares sejam efetivas na promoção da formação de seus alunos. Ao fazê-lo, no entanto, cabe-lhes estar atentos a resistências e saber trabalhar com elas. Daí por que uma importante dimensão da gestão participativa seja o trabalho com comportamento de resistência, tensões e conflitos, que demandam do dirigente o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes específicos.” P. 78
“A confiança e a reciprocidade entre os membros de uma equipe constituem condição essencial para o bom funcionamento de uma unidade social de trabalho, caracterizada a partir do desenvolvimento da ética entre os companheiros de trabalho e do espírito de credibilidade. Sem tais condições, o que se tem é um grupo de pessoas que atua desarticuladamente, sem maximizar e integrar seus esforços.” P. 92

“Quando os gestores escolares estão mais atentos a tais situações e atuam como formadores e mobilizadores de equipe, no sentido de canalizar as energias de todos para a expressão de comportamentos de descrição, apoio, respeito e confiabilidade, a escola funciona mais efetivamente.” P. 92
“A participação pressupõem:
·         Compreensão sobre processos e dinâmica social e habilidades de atuação nessa dinâmica
·         Espírito de troca e reciprocidade
·         Comprometimento com causas sociais
·         Solidariedade e ética
·         Discernimento e perseverança” p.98

4 – O jogo de poder na construção da cultura escolar

“Vale dizer que qualquer esforço por mudança que se promova na escola ameaça as relações de poder vigentes, em vista de que provocam reações no sentido de protegê-las. Tal fato explica ser essa instituição tão conservadora e reativa, e que os esforços por sua melhoria e reforma do ensino resultam muitas vezes em reforço de práticas anteriores” P. 105

“Escolas competentes são aquelas em que o poder é disseminado coletivamente e onde se compreende as nuances, a dinâmica e a dialética de sua manifestação entre os pólos individual e social, equilibrando-os.” P. 106


“aumentando-se o poder de decisão das pessoas, aumenta-se o poder de ação, de aprendizagem e de transformação das práticas e, portanto, o poder da educação.” P. 121

LÜCK, Heloísa. A gestão participativa na escola. 4.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

Curso gratuito para uso das novas tecnologias de ensino da matemática na educação básica

Estão abertas as inscrições para o curso “Materiais Virtuais Interativos para o Ensino da Matemática na Educação Básica - 2014”.
O curso é oferecido na modalidade a distância, destinado a professores de matemática da rede pública de ensino e acadêmicos que estão cursando licenciatura em matemática podendo servir, para estes últimos, na formação complementar. Os materiais do curso podem ser utilizados tanto para realização do curso quanto para serem adaptados e utilizados em formações organizadas pelas instituições ao qual o inscrito esteja alocado. A entrada, no curso, é de fluxo continuo, porém a conclusão ocorre somente em dois momentos em cada ano, sendo o primeiro em junho ou novembro. O certificado será fornecido pela UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, com registro na secretaria acadêmica. 
Os atestados com as horas cursadas são enviados por e-mail não serão cobrados. Após a conclusão o cursista, caso o cursista queira receber se certificado em casa, este deverá pagar as despesas de confecção e envio do mesmo no valor de R$ 50,00. Caso o cursista seja sócio da SBEM, SBM ou SBMAC o concluinte paga somente R$ 30,00 pelas referidas despesas. 
O endereço para inscrição e acesso:  http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica  Clicar sobre Curso EAD
Para maiores informações acesse endereço acima citado ou envie mensagem para tmichel@gmail.com

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

"Política(s) e Gestão de Educação Básica: revisitando conceitos simples"

No dia 31 de dezembro, enquanto preparava a lentilha para a comemoração da virada do ano, li o texto Política(s) e Gestão de Educação Básica: revisitando conceitos simples da pesquisadora Sofia Lerche Vieira.
Este texto traz discussões importantes sobre política, gestão e educação básica. Trago, aqui algumas citações do texto, que julgo importantes.

Política, políticas

“não existem ‘políticas’ sem ‘política’. Esta por sua vez, é uma manifestação da política social.” (p. 55)

As políticas educacionais “expressam a multiplicidade e a diversidade da política educacional em um dado momento histórico.” (p.56)

É verdade que muitas vezes se tende a tomar o Poder Público como única instância de formulação de política. É, contudo, “na correlação de forças entre os atores sociais das esferas do Estado – a sociedade política e civil – que se definem as formas de atuação prática, as ações governamentais e, por conseguinte, se trava o jogo das políticas sociais”. Assim sendo, estas precisam ser compreendidas em “sua complexidade e mutação(Vieira ; Albuquerque , 2002).” (p. 57)

“A escola nesta perspectiva não se reduz “a um mero reverso das políticas”, mas antes se configura como um espaço de reconstrução e de inovação, oferecendo elementos para a formulação de novas políticas.” (p.58)

Gestão

“As políticas que traduzem as intenções do Poder Público, ao serem transformadas em práticas se materializam na gestão.” (p.58)

“Por melhores e mais nobres que sejam as intenções de qualquer gestor ou gestora, suas idéias precisam ser viáveis (condições de implementação) e aceitáveis (condições políticas).” (p.59)

“O estoque de boas idéias de baixo custo tende a ser limitado. Boa educação requer elevados investimentos.” (p.59)

Em verdade, os planos de educação tendem a pecar por dois problemas: de um lado, o excesso de propostas; de outro, a falta de previsão orçamentária.” (p.59)

Parte da dificuldade da gestão diz respeito ao fato dela se situar na esfera das coisas que têm que ser feitas. E o que tem que ser feito nem sempre agrada a todos.” (p.59)

“gestão se faz em interação com o outro. Por isso mesmo, o trabalho de qualquer gestor ou gestora implica empre em conversar e dialogar muito. Do contrário, as melhores idéias também se
inviabilizam.” (p.59)

“A gestão, portanto, requer humildade e aceitação. Administrar a escassez, gerir conflitos, tomar
decisões em situações complexas. E nada disso aparece nos manuais. A formação de “gestores reflexivos” (Vieira , 2005) requer a preparação para atuar nessas zonas de sombra da impopularidade.” (p.60)

Gestão Educacional

A lei parte do pressuposto que a diversidade nacional comporta uma organização descentralizada,
onde compete ao governo federal definir e assegurar as grandes linhas do projeto educacional do país.” (p.61)

“A gestão educacional também depende de circunstâncias políticas e envolve constante negociação e conflito.” (p.61)

“Segundo a LDB, a elaboração e a execução de uma proposta pedagógica é a primeira e principal das atribuições da escola, devendo sua gestão orientar-se para tal finalidade.” (p.62)

“São tarefas específicas da escola a gestão de seu pessoal, assim como de seus recursos materiais e financeiros. Noutras palavras, cabe a ela gerir seu patrimônio imaterial e material.” (p.62)

“Além dessas atribuições, e acima de qualquer outra dimensão, está a incumbência de zelar pelo que constitui a própria razão de ser da escola – o ensino e a aprendizagem. Assim, tanto lhe cabe “velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente”, como “assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas”, como “prover meios para a recuperação de alunos de menor rendimento” (Inc. III, IV e V). Esses três dispositivos remetem ao coração das responsabilidades
de uma escola. Ao exercer com sucesso tais incumbências, esta realiza a essência de sua proposta pedagógica.” (p.62)

Gestão educacional versus gestão escolar

Noutras palavras, a razão de existir da gestão educacional é a escola e o trabalho que nela se realiza. A gestão escolar, por sua vez, orienta-se para assegurar aquilo que é próprio de sua finalidade – promover o ensino e a aprendizagem, viabilizando a educação como um direito de todos, conforme determinam a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases.” (p. 63)

Gestão democrática

Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local
em conselhos escolares ou equivalentes (LDB, Art. 14).” (p.64)

“A gestão democrática da escola é, portanto, apenas um desses espaços de intervenção que se articula a outros, no campo da política sindical, partidária e em outras formas de exercício da cidadania e da militância.” (p.65)

Educação Básica

É verdade que há mais dissenso do que consenso sobre o significado de uma educação de qualidade para todos no milênio que se inicia. Não há dúvida que esta deve ser “ao mesmo tempo prática, racional e emocional”. Deve formar pessoas que sejam “capazes de compreender o mundo e criar seus projetos” aproveitando as oportunidades geradas pelo cenário que se desenha nos primeiros anos deste século (Brasla vsky , 2005)” (p. 66)

“Dentre os fatores que podem vir a contribuir para construir essa educação, vale a pena referir aqueles destacados por Braslavsky: 1) o foco na relevância pessoal e social; 2) a convicção, a estima e a auto-estima dos envolvidos; 3) a força ética e profissional dos mestres e professores; 4) a capacidade de condução de diretores e inspetores; 5) O trabalho em equipe dentro da escola e dos sistemas educacionais; 6) as alianças entre as escolas e os demais agentes educacionais; 7) o currículo em todos os seus níveis; 8) a quantidade, a qualidade e a disponibilidade de materiais
educativos; 9) a pluralidade e a qualidade das didáticas; e 10) condições materiais e incentivos socioeconômicos e culturais mínimos.” (p.66-67)

Para finalizar
nem sempre as idéias dos que pensam e fazem a política, a gestão da educação e da escola convergem.” (p.67)

“é preciso ir da prática à teoria e desta àquela tendo como norte a função social da educação e da escola.” (p.67)

“é importante insistir que as políticas e a gestão da educação básica necessitam encontrar seu foco na essência da tarefa educativa – bem ensinar e bem aprender – tudo fazendo para cumprir a função social da escola com sucesso.” (p.67)

“Gestão escolar bem sucedida, portanto, é aquela voltada para a aprendizagem de todos os alunos.” (p.67)

“O sucesso de uma gestão escolar, em última instância, só se concretiza mediante o sucesso de todos os alunos.” (p.67)


VIEIRA, S. L.. Política(s) e Gestão de Educação Básica: revisitando conceitos simples. RBPAE. v.23, n.1, p. 53-69, jan./abr. 2007.


Sofia Lerche Vieira. Licenciada em Letras (UnB). Mestre em Educação (UFC). Doutora em Filosofia e História da Educação (PUC/SP), com Pós-Doutorado pela Universidad Nacional de Educacion a Distancia, Espanha. Professora visitante sênior da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) e coordenadora acadêmica da Cátedra UNESCO em Educação para a Inovação e Cooperação Solidária. Líder do Grupo de Pesquisa Política Educacional, Gestão e Aprendizagem. Bolsista de produtividade e membro suplente do Comitê de Assessoramento da Área de Educação (CA-Ed) do CNPq. Membro da Comissão Assessora do INEP/MEC para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. Membro do Comitê Editorial da RBEP, da ANPAE e da Editora Liber Livro. Exerceu o cargo de Secretária da Educação Básica do Estado do Ceará. É professora titular aposentada da Universidade Federal do Ceará e da Universidade Estadual do Ceará, onde integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Educação. Escreve sobre política, história e gestão da educação.