sábado, 11 de outubro de 2014

XII FÓRUM PERMANENTE INDICADORES DE QUALIDADE E GESTÃO DEMOCRÁTICA

Nos dias 08 e 09 de outubro estive participando do IV Fórum Permanente Indicadores de Qualidade e Gestão Democrática na UNISINOS em São Leopoldo. 
Este evento foi um momento importante de troca de saberes e experiência. Possibilitou conhecer mais sobre a construção e as metas do PNE e como podemos acompanhar e participar da sua efetivação.

Possibilitou também entender mais sobre as políticas educacionais e seus contextos nos diversos níveis de ensino e também, ampliar as discussões sobre as avaliações da aprendizagem, em larga escala e a qualidade educativa. As avaliações têm servido para medir, racionalizar, punir, hierarquizar, produzir rankeamentos e tem sido um poderoso instrumento de controle por parte do sistema.
A seguir um pequeno relato das atividades desenvolvidas
Dia 08 de outubro de 2014:
A abertura do evento aconteceu as 8h30min e contou com a participação dos professores Luiz Artur de Bitencourt (secretário Municipal de Educação de São Leopoldo), Pedro Gilberto Gomes (pós-Reitor acadêmico/UNISINOS), Dorotéa Frank kersch (diretora adjunta da UAPPG/UNISINOS) e Beatriz Teresinha Daudt Fischer (Coordenadora do programa de Pós-Graduação em Educação/UNISINOS).
Todos ressaltaram a importância do Fórum e enfatizaram que a educação deve ser prioridade.
A profª Beatriz afirmou que a educação é um serviço, um bem público e um ato político. A educação exige atitude, tomada de decisão e que é preciso discutir e trabalhar com as divergências.
O profº Pedro destacou que os indicadores são o calcanhar de Aquiles e que se fazem necessários para possíveis tomadas de decisão no sentido de uma educação mais humana.

As 10 horas aconteceram duas conferências com o tema Plano Nacional de Educação (2014-2024): implicações para a gestão da educação municipal).  A primeira foi proferida pelo profº Paulo Egon Wiederkehr que resgatou um pouco da história da Educação, do PNE, da CONAE e do FNE. Destacou que teremos qualidade quando desenvolvermos pessoas felizes, entendermos nossos alunos e encontrarmos o sentido da vida, escutarmos e compreendermos o outro.
A segunda conferência contou com a presença do Profº Ricardo Falzetta que falou sobre o observatório do PNE e mostrou o site www.observatoriopne.org.br, como ele funciona e o que encontramos sobre o PNE. O palestrante destacou que o PNE precisa da cobrança da sociedade para que dê certo.

As 14 horas iniciou o painel “políticas de avaliação: panorama internacional”  com a presença da professora Berenice Corsetti (UNISINOS) e do profº João Jorge Correa (UNIOESTE). Os painelistas argumentaram sobre a influência dos organismos internacionais na educação os quais têm exigido resultados e que os municípios, por sua vez, estão se submetendo as exigências desses organismos dando ênfase a uma educação individualista, competitiva e que busca resultados quantitativos.
Nesse sentido, o profº João fez um relato do panorama educacional em Foz do Iguaçu e a profª Berenice destacou os resultados das suas pesquisas no município de São Leopoldo.

As 16h15min aconteceu o segundo painel “Questões polêmicas na educação brasileira: interfaces da gestão e financiamento” e contou com as professoras Edite Sudbrack (URI) e Rosangela Fritsch (UNISINOS). As mesmas relataram as pesquisas realizadas nos seus subprojetos e alguns dos resultados encontrados. A profª Edite destacou a importância das bolsas CNPq para professores da educação básica e mestrandos oportunizando o desenvolvimento de pesquisas junto as escolas de educação básica. A profª Rosângela fez a explanação dos dados da pesquisa referentes a evasão no ensino médio em três escolas do município de Novo Hamburgo enfatizando que a evasão não é uma questão individual, mas social.

Dia 09 de outubro de 2014:
As 9 horas aconteceu o painel “Gestão educacional e qualidade da educação” com as professoras Flávia Werle (UNISINOS), Rosimar Esquinsani (UPF) e Graziela Abdian (UNESP), fazendo o relato dos resultados das suas pesquisas.
Graziela destacou a importância de nos perguntarmos como é, o que é que se passa na nossa realidade e não somente ficar pensando no vir a ser. Destacou que a Universidade não pode somente ouvir os sujeitos das escolas, mas trabalhar com eles e para eles.
A profª Rosimar refletiu em torno da seguinte pergunda: é possível estabelecer relações entre a gestão da educação e qualidade?
Profª Flávia enfatizou que pesquisa se faz com diálogo, é feita no coletivo e para o coletivo.

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